Não é novidade para ninguém, seja qual for o ramo de atividade, que a concorrência é cada vez mais feroz. É por isso obrigatório que as empresas invistam mais numa cultura de qualidade e procurem obter o melhor desempenho de todas as variáveis envolvidas no seu negócio. Adotar boas práticas de gestão de processos é imperativo para manter a competitividade.
Por processos entendemos a sequência de tarefas que, ao agregarem valor e trabalharem junto de diversas variáveis, geram como resultado o produto ou serviço oferecido pela empresa.
Mas os processos são também um reflexo, uma fotografia, de determinado momento da empresa. Com o decorrer do tempo a empresa muda, o contexto e a infraestrutura evoluem e os processos têm de ser revistos e readaptados à novas realidades.
Quando questionamos colaboradores acerca do motivo pelo qual executam determinada tarefa dessa forma, ouvimos muitas vezes frases do género “isto sempre foi feito assim” ou “há anos que faço desta forma”. Não há qualquer perceção do valor ou prejuízo da tarefa, apenas uma perceção de perpetuação de algo que “tem de ser assim”.
Uma gestão de processos eficaz permite às empresas reduzir custos, aumentar a qualidade de produtos/serviços oferecidos, otimizar tempos. Esta forma de gestão proporciona ainda a retenção de talentos na organização – estudos demonstram que um colaborador que sabe, exatamente, o “que é suposto fazer” permanece mais tempo na organização.
A gestão de processos permite identificar, redesenhar, executar, documentar, medir, monitorizar, controlar e melhorar processos de negócio, automatizados ou não, para alcançar resultados consistentes e pertinentes com os objetivos estratégicos de cada organização.
Mas este é um processo que deve ser continuamente mantido – não há uma linha de chegada para a melhoria de processos. É um processo cíclico uma vez que a todo o momento surgem novas oportunidades de melhoria dentro de uma organização.
A gestão de processos deve ser cultural, pois não se trata apenas de melhorar processos, e sim de mudar toda o dia a dia da empresa. É uma filosofia de negócios e deve estender-se a todos os níveis da empresa, desde a gestão de topo até aos colaboradores do chão de fábrica.
Mas não nos deixemos enganar… esta prática de gestão tem de ir de encontro à realidade e objetivos da empresa. As alterações propostas têm de ser devidamente fundamentadas e mensuradas.
Não devemos modificar processos apenas porque está na moda!
Convenhamos que, apesar de estar na moda,
nem todas as senhoras se aguentam num belo par de saltos altos!